CNJ reconhece legitimidade dos jornais como veículos de publicidade legal 2x3920

Posicionamento invalida provimentos estaduais que restringiam divulgação de atos extrajudiciais apenas em plataformas geridas por cartórios 5w1961

A Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira das Agências e Veículos Especializados em Publicidade Legal (Abralegal) e a Associação dos Jornais do Interior do Brasil (Adjori) conquistaram uma decisão favorável no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que reforça a legitimidade dos jornais impressos e digitais – como meios oficiais de veiculação da publicidade legal.

O posicionamento do CNJ, resultado de uma reclamação apresentada pelas três entidades (Pedido de Providências nº 0007505-66.2020.2.00.0000), invalida provimentos estaduais que restringiam a divulgação de atos extrajudiciais apenas a plataformas geridas por entidades cartoriais. A medida restabelece a liberdade de escolha dos cidadãos e garante o o à informação por meio de veículos jornalísticos amplamente reconhecidos.

Segundo nota conjunta das entidades, divulgada no último dia 4, a decisão deixa claro que “não pode haver imposição obrigatória de uso de portais específicos”, o que assegura o direito de escolha e promove concorrência justa entre os prestadores desse tipo de serviço.

As associações destacam que a medida representa um avanço institucional importante, ao manter os jornais como meios adequados, confiáveis e tradicionais para a publicidade legal, produzidos por empresas jornalísticas reconhecidas pela credibilidade, circulação ampla e compromisso com a transparência e o interesse público. “Ao preservar essa prática, fortalecemos os princípios da transparência, do o à informação e da segurança jurídica – pilares essenciais para a convivência democrática em nossa sociedade”, afirma o comunicado.

Para Júlio César Vinha, diretor de Relações Internacionais da ANJ, a publicação em jornais amplia significativamente a divulgação desses atos. “O alcance das publicações em suas diferentes plataformas é muito maior do que o dos sites usado até agora”, observa.

Fonte: jornal O Alto Uruguai, com informações da ANJ

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