O amor de mãe é celebrado em diferentes datas ao redor do mundo — não é um privilégio apenas do Brasil. Por aqui, o segundo domingo de maio é reservado para homenagens, abraços apertados e declarações de carinho. Mas em muitos outros países, o Dia das Mães ocorre em épocas distintas, com datas fixas ou móveis, conforme as tradições locais.
Desde os tempos da Antiguidade, civilizações como os gregos e romanos já realizavam rituais dedicados a figuras maternas divinas, como Reia e Cibele, representando a fertilidade e a proteção da família. Na Inglaterra e na Irlanda do século 16, surgiu o chamado “Domingo das Mães”, ocasião em que filhos eram incentivados a visitar a igreja de sua infância — normalmente a mesma frequentada por suas mães — o que acabava promovendo reencontros familiares. Nessa data, também se prestavam homenagens a Maria, mãe de Jesus, fortalecendo o caráter religioso da celebração.
A origem moderna da data, no entanto, tem raízes nos Estados Unidos. A história começa com Anna Jarvis, uma jovem que, tomada pelo luto após a morte de sua mãe, resolveu organizar uma homenagem coletiva às mães — vivas e falecidas. A iniciativa tocou tantas pessoas que Anna ou a fazer campanha pela instituição de um dia oficial para a comemoração. Em 1914, o então presidente Woodrow Wilson atendeu ao pedido e proclamou o segundo domingo de maio como o Dia das Mães nos EUA.
Inspirados pelo exemplo americano, diversos países aderiram à ideia, espalhando a comemoração pelo calendário global — de fevereiro a dezembro. No Brasil, foi Getúlio Vargas quem oficializou a data em 1932, também no segundo domingo de maio.
Atualmente, além de brasileiros e norte-americanos, países como Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Formosa (Taiwan), Grécia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Peru, Suíça, Turquia e Venezuela celebram o Dia das Mães na mesma data que nós.